Autoridades do México alertam para formação de furacão na costa do Pacífico

| JOVEM PAN / JOVEM PAN


A tempestade trocial Pamela deve mudar de status para furacão na costa do Pacífico

O Serviço Meteorológico Nacional do México (SMN) emitiu no último domingo, 10, um alerta para a possibilidade da formação de um furacão na categoria 1 da escala Saffir-Simpson (que vai até cinco) na costa do Pacífico. O fenômeno deve evoluir nesta segunda, 11, e terça-feira, 12, podendo atingir a categoria 3 da escala. De acordo com a coordenadora do órgão, Alejandra Méndez Girón, a expectativa é que a “depressão tropical 16 alcance a categoria de tempestade tropical, que levará o nome de Pamela”. A mudança de status, segundo a representante do SMN estava prevista para acontecer ontem. Às 15h de Brasília, o fenômeno estava a 460 quilômetros a sul-sudoeste da Mazatlán, no estado de Sinaloa. A depressão apresenta ventos constantes de 55 km/h, com rajadas que podem chegar até a 75 km/h e se move a oeste-noroeste a 30 km/h. A previsão é que o fenômeno gerasse ventos intensos, aumento nas ondas e chuvas, nas costas de Acapulco e Zihuatanejo, no estado de Guerrero, Lázaro Cárdenas, em Michoacán, Manzanillo, em Colima, e Puerto Vallarta, em Jalisco.

Méndez Girón afirmou ainda que, entre a tarde e a noite desta segunda-feira, 11, o fenômeno ganhará força até chegar a ser classificado como furacão de categoria 1, mudando a direção de deslocamento para as costas de Baja California e Sinaloa. Além disso, há expectativa de que possa se tornar um furacão de categoria 2 na terça-feira, 12, podendo tocar terra, já como categoria 3, nas costas de Sinaloa. O diretor de administração de emergências Defesa Civil do México, Eliseo Malacara, pediu que a população dos estados afetados aumente os cuidados, avaliem os riscos e evite descartar lixo de maneira inadequada, para não contribuir com as inundações das ruas. Além disso, o representante do órgão fez um apelo para que as pessoas se mantenham informadas sobre as condições meteorológicas através dos órgãos oficiais.

*Com informações da EFE



PUBLICIDADE
PUBLICIDADE