Marcelo Mourão quer informações sobre a Ceasa de Dourados anunciada há 6 anos

| CâMARA DOURADOS / ASSESSORIA


Vereador Marcelo Mourão quer que a Ceasa saia do papel Foto: Valdenir Rodrigues/CMD

Desde 2016 que a população de Dourados aguarda com bastante expectativa a implantação da Ceasa (Central de Abastecimento de Alimentos). A construção já estava até com imóvel definido, mas as discussões não avançaram e 6 anos depois, nem o terreno seria mais o mesmo.

O vereador Marcelo Mourão (Podemos), através de requerimento, está solicitando tanto do município quanto do Estado, informações a respeito. “Nós queremos saber como está essa discussão, os encaminhamentos já feitos, a previsão de conclusão da unidade e os responsáveis pelos trabalhos de instalação”, questionou o parlamentar.

Marcelo lembra que em 2016 inúmeras matérias foram veiculadas na mídia sobre a instalação da Ceasa em Dourados, pontuando que até mesmo o local para construção do prédio já estava definido. Foi anunciado um terreno de 41.229,40 m², com localização estratégica de acesso.

 Conforme ainda notícias veiculadas na imprensa local, a obra seria uma parceria entre o município e o Estado e a Agraer (Agência Estadual de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) chegou a anunciar, em agosto de 2016, que a Central estaria concluída até abril do ano seguinte, 2017.

Em 2019, o Governo do Estado informou que a obra estaria dependendo da aprovação da CCR, empresa que administra a BR-163, já que o terreno estaria localizado às margens da rodovia e os pontos de acesso teriam que ser autorizados pela empresa.

Ainda em 2019 novas informações divulgadas na imprensa revelaram que havia discussões no sentido de aproveitar para a Ceasa, o espaço destinado ao então Frigorifico do Peixe, que teve as obras paralisadas por falta de recursos. A proposta teria sido encaminhada, mas sem informações sobre avanços.

O vereador ressalta a importância de um empreendimento dessa natureza no município, principalmente para o fortalecimento da agricultura familiar que produz, mas precisa de mais espaço para comercialização. “É a oportunidade que o pequeno produtor tem para exercer a venda direta de seus produtos, tanto individualmente como em grupos”, finalizou Marcelo Mourão.



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