Com 3,5 mil escoltas, grupamento da Agepen completa um ano e dá visibilidade à Polícia Penal nas ruas

| GOVMS / KEILA TEREZINHA RODRIGUES OLIVEIRA


Há um ano começou a ser escrito um novo e importante capítulo na história da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) com a criação do seu primeiro Grupamento de Escolta Penitenciária (GEP), com base em Campo Grande. Neste período, já foram mais de 41 mil quilômetros rodados, o equivalente a dar a volta em todo o círculo terrestre, e mais de 3,5 mil escoltas realizadas.

Subordinado à Diretoria de Operações, o grupamento é formado por servidores de carreira treinados e habilitados, cujos trabalhos consistem, especialmente, na escolta de saúde e transporte de presos em consultas e exames diagnósticos agendados, além das progressões de regime.

Mais de 41 mil quilômetros rodados em um ano

Dados do Grupamento de Escolta Penitenciária de Campo Grande apontam que, de abril de 2021 a março deste ano, foram 2.704 escoltas de progressões de regime e outras 815 para atendimentos de saúde fora dos estabelecimentos prisionais.

“O GEP tornou-se um braço forte da Agepen no tratamento humanizado e eficiente, aliado ao trabalho seguro, coeso e padronizado', parabeniza o diretor-presidente da instituição, Aud de Oliveira Chaves.

Na Capital, é responsável por realizar escoltas de saúde e progressões de regime em atendimento a 10 unidades prisionais. Além disso, realiza custódias hospitalares de reeducandos, a partir da sétima internação registrada, complementando serviço que é executado também pela Polícia Militar, que faz a custódia até a sexta internação.

É o grupamento que hoje responde pela segurança externa das penitenciárias do Complexo da Gameleira (PEMRFG I e II).  Atua também na realização do “Ponto Base' no Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, com o objetivo de efetuar segurança ostensiva armada no retorno dos presos das atividades laborais externas, trabalho que é realizado juntamente com o Comando de Operações Penitenciárias (COPE).

Para o comandante do GEP na Capital, Evandro Luiz Mota de Oliveira, com as mudanças em função da Polícia Penal, “o GEP tem uma das maiores responsabilidades, que é representar o sistema prisional fora do próprio sistema prisional, atuando diretamente aos olhos de toda a sociedade'.

GEP atua com Procedimento Operacional Padrão

O comandante pontua que, para maximização dos resultados, o grupo atua baseado em um procedimento operacional padrão, “sempre focado na maior segurança, independente de quem é o interno transportado'.

Evandro destaca, ainda, que os integrantes da equipe estão em constante aprimoramento profissional, participando de cursos também em outras forças de segurança, como o Exército Brasileiro e a Polícia Civil, além dos ofertados pela Agepen.

Atuando desde o primeiro dia de existência do GEP em Campo Grande, quando o grupo era formado por apenas cinco servidores, o policial penal Leandro Francisco Fernandes Santos avalia o grupamento como “um divisor de águas, tendo seu trabalho refletido em bons resultados para a Agepen'.

Segundo o policial penal, não é um trabalho de rotina e exige atenção e dedicação extremas. “Por ser uma atividade de risco, é necessária postura desde a apresentação pessoal ao comprometimento com o protocolo de segurança, e cobramos muito isso', ressalta. “Fazer parte do grupamento é um orgulho para mim', garante.

Além de Campo Grande, uma base do GEP também foi instalada na cidade de Três Lagoas, há seis meses, e é projeto da Agepen expandir a outros municípios.



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