Ishy questiona quais ações do prefeito para atendimento à saúde mental

Vereador lembra que, às vezes, as pessoas só são atendidas porque recorrem à Defensoria

| CâMARA DOURADOS / ASSESSORIA


Na atividade foram eleitos 32 delegados, entre eles o vereador Elias Ishy Foto: Divulgação

O vereador Elias Ishy participou da I Plenária Municipal de Saúde Mental com a temática “A Política de Saúde Mental como Direito: pela defesa do cuidado em liberdade, rumo a avanços e garantia dos serviços da atenção psicossocial no SUS”, que foi realizada no início de abril, em Dourados.

Devido ao debate e avaliação de como está a situação local, o parlamentar questionou o prefeito, Alan Guedes, quanto ao atendimento. “É uma política que não está funcionando bem”, avalia. Ishy lembra que tudo começa internamente, com a saúde do trabalhador. Ele explica que as condições de trabalho, salário, afetam diretamente os servidores da Funsaud, por exemplo, na qual fazem parte o Hospital da Vida e a UPA.

Em requerimento na sessão do dia 11 de abril, o parlamentar questionou as ações que foram executadas e as que estão previstas em relação à política municipal, de que forma e onde são realizados os atendimentos voltados à população indígena. E em relação ao Centro de Atendimento Psicossocial – Álcool e Drogas (CAPS AD), qual a atual estrutura e como são os atendimentos realizados pelo órgão e os recursos financeiros disponibilizados e como eles são aplicados.

Ishy explica que na Plenária foram trabalhados temas como o cuidado, a participação social, a política, o SUS, os impactos para a população e os desafios pós-pandemia.  “Precisamos de gestão e financiamento para que isso funcione, mas não que isso tenha importância apenas em ano eleitoral”, relata. Ele lembra que, recentemente, foi anunciado o aumento do repasse financeiro mensal estadual para o custeio de assistência médica de alta complexidade para Dourados.

Segundo o vereador, a população também não pode sofrer, ficando condicionada a política do governante. Para ele, é necessária uma política de Estado e valorização do sistema de saúde. “Como anda o atendimento à saúde mental no município? É um direito, é garantido. Às pessoas às vezes só são atendidas porque recorrem à Defensoria e não deveria ser dessa forma”, finaliza.

Na atividade foram eleitos 32 delegados, entre eles o vereador, para representar os segmentos na Conferência Macrorregional de Saúde Mental, que será realizada em maio deste ano, em local a definir. Depois disso, será a etapa estadual como preparação para o maior evento participativo da área no Brasil, a 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental, ainda neste ano em Brasília.



PUBLICIDADE
PUBLICIDADE