ESCRAVOS DA COVARDIA - Adail Alencar Taveira

| DO AUTOR


Adail Alencar Taveira. Foto: Arquivo

Quando o grito de nossa alma ecoa no horizonte,
e o nosso coração sai de sua letargia,
bebemos da mais límpida água da fonte,
para gritar em forma de poesia.

Quando queremos mostrar a nossa indignação,
com esse excesso de hipocrisia,
precisamos fazer de nossas atitudes, ação,
pra tentarmos mudar o nosso dia a dia.

Precisamos dizer o que sentimos,
e agir contra todas as mazelas,
porque se ficarmos nos omitindo,
a indiferença fará crescer as favelas.

O nosso grito não pode ficar sufocado,
tem que ser levado pelo vento,
para não ficarmos orfãos do passado,
e renegarmos o nosso sentimento.

Nós não podemos pecar pela omissão,
e sermos escravos da covardia,
pra que a nossa emoção,
não nos deixe em letargia.

Precisamos simplesmente lutar,
e não aceitar tudo como cordeiros,
porque se não tivermos o direito de sonhar,
nunca seremos verdadeiros.

A nossa voz é o eco do nosso grito que dilacera,
para que possamos vivenciar a paz,
podemos ser cordeiros ou uma fera,
mas precisamos ser capaz.

De gritar a nossa revolta e rebeldia,
mesmo sem tiros nem canhões,
a nossa arma é a poesia,
E os acordes de nossas canções .



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