Faz do meu corpo a sua casa,
da minha ternura seu acalanto,
quando nosso amor aquece vira brasa,
soltamos faísca por todo canto.

Precisamos nos amar com paixão,
mas também manter a calma,
vamos compartilhar nossa emoção,
que é um encontro de almas.

Vamos viver com alegria,
quero te amar com todo ardor,
pare com tanta teimosia,
vamos viver nosso grande amor.

Chega de brigas por coisa banal,
vem me abraçar e me sentir,
vem ser a minha mulher "fatal",
do seu amor não vou desistir.

Vem roçar a sua pele na minha,
sou um súdito no seu reinado,
vem meu amor, ser a minha rainha,
e eu vou ser o seu eterno apaixonado.

Vamos valorizar esse amor tão lindo,
quero te beijar com gosto de hortelã,
quero ver você sorrindo,
e te acordar com um beijo toda manhã.

Para o amigo: Felipe Augusto Alfonzo.

Adail Alencar Taveira.

Cabo de Santo Agostinho-Gaibu-PE, 19-11-2.022.

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SENTIMENTOS

Sentimentos são vendavais, turbilhões,
entrega, carinho, ternura semeada,
sentimentos são borbulhar de emoções,
são palavras de amor pra mulher amada.

Sentimentos são, às vezes, furacões,
fazendo o coração se apaixonar,
sentimentos são carícias, doações,
e como é delicioso compartilhar.

Sentimentos são gestos de carinho,
um sorriso no rosto como um presente,
é seguirmos juntos o mesmo caminho,
curtindo o amor que a gente sente.

Sentimentos são uma saudade constante,
quando estamos longe de um amor querido,
sentimentos é um desejo ardente,
sentimento é cada momento revivido.

Sentimento é te amar com paixão,
e falar que te amo bem baixinho,
sentimento é fazer do amor doação,
é dividir com amor muito carinho.

Sentimento é estar contaminado,
por um vírus que não tem cura,
sentimento é um grito sufocado,
sentimento é essa explosão de ternura.

Sentimento é sonhar acordado,
pensando em como é lindo esse sonho,
sentimento é estar apaixonado,
sentimento são esses versos que componho.

Adail Alencar Taveira.

Dourados, 21-12-2.016 às 12:27 hs.

às vezes uma poesia nasce com uma frase ou mesmo uma palavra e essa inspiração veio com a palavra: Vendaval.

...

UM RIO QUE ERA DOCE

Um rio doce que tinha muita fama,
a sua doçura se perdeu na correnteza,
vidas e histórias se perderam na lama,
foi dilacerada a alma da natureza.

Uma tragédia abalou as estruturas de uma região
muita tristeza e dor poderia ser evitada,
agora depois de tudo vão procurar uma solução,
mas a história está tristemente marcada.

Será que não houve negligência?
Quem sabe um melhor planejamento?
mas o importante agora é a urgência,
de evitar novos desabamentos.

A natureza pede socorro com urgência
por favor, ouçam o seu grito dilacerado,
muitos gritos de dor pedem clemência,
vamos lavar a alma do cidadão enlameado.

Adail Alencar Taveira.

Dourados, 15-11-2.015