Dilema de poeta - Adail Alenca Taveira

| DO AUTOR


Adail Alencar. Foto: Divulgação

Vou andar pela areia, ouvindo o canto da sereia, que encanta esse mar... Tal qual um marujo esperto, não vou chegar muito perto, pra ela não me encantar. Mas o canto da sereia, vai contaminando devagar, com jeitinho se infiltra na veia, faz a gente sem querer sonhar.

Não irei ao mar aberto, pode ser que esteja certo, não irei resistir... Ela com o seu romantismo, sabe bem do que preciso, nem precisa insistir... É só jogar os seus cabelos ao vento, com o seu charme brejeiro, para enfim me atrair.

Não sei nem o que faço, nesse dilema, sentindo a maresia, nessa ilusão recebo o seu abraço, me envolvo nessa magia.

No êxtase desse momento, não resisti à minha sereia, me entreguei a volúpia do sentimento, que enfim contaminou a minha veia.

Adail Alencar Taveira e Moisés Crestani

Cabo de Santo Agostinho-Gaibu-PE, Matinhos -PR. 13-01-2.023.



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