QUERIA - Adail Alencar Taveira

| DO AUTOR


Adail Alencar Taveira. Foto: Divulgação

Queria fazer uma poesia,
com a minha pureza de criança,
retratar o meu dia a dia,
em uma mensagem de esperança.

Queria que a Televisão,
não tivesse tanta miséria pra mostrar,
e que a nossa emoção,
estivesse em todo amor que temos pra dar.

Queria que o meu sonho lindo,
de paz e amor pra toda gente,
refletisse nas crianças sorrindo,
e que não fossem tão carentes.

Queria que o mundo fosse igual,
pra todas as crianças da terra,
e que germinasse o mesmo ideal,
e que a paz vencesse a guerra.

Queria cada um vivendo na sua,
conquistando a felicidade procurada,
e que os meninos de rua,
também fossem crianças amadas.

Por que o meu sonho não pode ser realidade?
Por que o mundo tem que ser tão triste?
Por que todos não encontram a felicidade?
Por que a desigualdade ainda existe?

Será que alguém pode responder?
o que os políticos estão fazendo?
Se hoje muitas crianças vivem a sofrer,
que mundo terá as crianças que estão nascendo?

Adail Alencar Taveira.

Dourados, 22-10-91.

... 

TEMPOS DE SERESTA

No silêncio da noite os acordes de um violão,
e o amor fluía na sua ingenuidade,
nas serenatas cantávamos uma canção,
relembramos momentos de saudade.

Uma janela se abria de repente,
e os seresteiros sorriam cantando,
com pureza no coração da gente,
o violão com amor dedilhando.

O Velho Moa, Carlos Fábio, Tim,
fazia as noites mais belas,
exalando o perfume das flores no jardim,
e oferecendo canções singelas.

E a lua era testemunha do seresteiro,
as moças ficavam felizes, sorrindo,
o amor era o nosso mensageiro,
naquele momento divino.

Como eram lindas as serestas,
cantei várias com o Velho Moa,
Carlos Fábio e o Élzinho,
vivíamos felizes numa boa,
semeando ternura pelo caminho.

Adail Alencar Taveira.

Cabo de Santo Agostinho-Gaibu-PE, 18-03-2.023.
[11:10, 22/03/2023] +55 81 9455-6776: QUERIA

Queria fazer uma poesia,
com a minha pureza de criança,
retratar o meu dia a dia,
em uma mensagem de esperança.

Queria que a Televisão,
não tivesse tanta miséria pra mostrar,
e que a nossa emoção,
estivesse em todo amor que temos pra dar.

Queria que o meu sonho lindo,
de paz e amor pra toda gente,
refletisse nas crianças sorrindo,
e que não fossem tão carentes.

Queria que o mundo fosse igual,
pra todas as crianças da terra,
e que germinasse o mesmo ideal,
e que a paz vencesse a guerra.

Queria cada um vivendo na sua,
conquistando a felicidade procurada,
e que os meninos de rua,
também fossem crianças amadas.

Por que o meu sonho não pode ser realidade?
Por que o mundo tem que ser tão triste?
Por que todos não encontram a felicidade?
Por que a desigualdade ainda existe?

Será que alguém pode responder?
o que os políticos estão fazendo?
Se hoje muitas crianças vivem a sofrer,
que mundo terá as crianças que estão nascendo?

Adail Alencar Taveira.

Dourados, 22-10-91.



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